sexta-feira, 27 de novembro de 2009

DAR NÃO É FAZER AMOR

(Luís Fernando Veríssimo)

Dar é dar.
Fazer amor é lindo, é sublime, é encantador, é esplêndido.
Mas dar é bom pra cacete.
Dar é aquela coisa que alguém te puxa os cabelos da nuca...
Te chama de nomes que eu não escreveria...
Não te vira com delicadeza...
Não sente vergonha de ritmos animais. Dar é bom.
Melhor do que dar, só dar por dar.
Dar sem querer casar....
Sem querer apresentar pra mãe...
Sem querer dar o primeiro abraço no Ano Novo.
Dar porque o cara te esquenta a coluna vertebral...
Te amolece o gingado...
Te molha o instinto.
Dar porque a vida é estressante e dar relaxa.
Dar porque se você não der para ele hoje, vai dar amanhã, ou depois de amanhã.
Tem pessoas que você vai acabar dando, não tem jeito.
Dar sem esperar ouvir promessas, sem esperar ouvir carinhos, sem
esperar ouvir futuro.
Dar é bom, na hora.
Durante um mês.
Para os mais desavisados, talvez anos.
Mas dar é dar demais e ficar vazio.
Dar é não ganhar.
É não ganhar um eu te amo baixinho perdido no meio do escuro.
É não ganhar uma mão no ombro quando o caos da cidade parece querer te abduzir.
É não ter alguém pra querer casar, para apresentar pra mãe, pra dar
o primeiro abraço de Ano Novo e pra falar:
"Que que cê acha amor?".
É não ter companhia garantida para viajar.
É não ter para quem ligar quando recebe uma boa notícia.
Dar é não querer dormir encaixadinho...
É não ter alguém para ouvir seus dengos...
Mas dar é inevitável, dê mesmo, dê sempre, dê muito.

Mas dê mais ainda, muito mais do que qualquer coisa, uma chance ao amor.
Esse sim é o maior tesão.
Esse sim relaxa, cura o mau humor, ameniza todas as crises e faz você flutuar

Experimente ser amado...

quinta-feira, 26 de novembro de 2009

Prova de fogo (Fireproof)

hoje de manhã vi um bom filme, religioso e completamente previsível, mas bonito, chorei do início ao fim, o que é completamente normal na minha condição de chorona, rsrs.
mas merece recomendação. mesmo não sendo uma pessoa religiosa, é possível filtrar mensagem do filme em outras percepções mas com o mesmo sentido. não desprezando, claro, as partes diretamente ligadas a religião, como por exemplo, uma cena (pra mim a mais bonita do filme), onde o pai e filho conversam perto de uma cruz e o filho levanta a questão: como demonstrar amor a alguém que o rejeita, e o pai o responde: 'é uma boa pergunta, se apoiando na cruz, que é mostrada, fazendo analogia a Jesus e a Deus, nessa questão, complementando depois a sua resposta.

O porquê

poucas vezes tive a intenção de ter um blog, ou melhor, tive e criei.
o que faltou foi paciência pra continuar.
mas depois de 'um vício chamado twitter', e outro chamado insônia, algumas coisas se tornam quase obrigatórias.
(quando não tem mais ninguém on line no msn pra conversar, não há nenhum recado novo no orkut pra ver, enviar, ou foto pra postar e o sono não chega...)

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23 anos, Cabeleleira e artificialmente ruiva.