quarta-feira, 1 de dezembro de 2010

Os cães e eu


depois de um longo tempo sem escrever nada por aqui, volto pra falar dos responsáveis pela minha alegria ultimamente: meus cães. Georgine, apelidada por Gigi, Gigizita, Preta Branca, etc. e Chantilly, ou Chanty, Branco, Pelegrino, e outros nomes adoráveis e ridículos. minha história com cães é mais ou menos assim:
eu sempre fui apaixonada por eles, independente da raça. mas sempre tive poucos por pouco tempo. quando menor, morando com meus pais em uma casa grande o bastante para meus cães, eu gostava ainda mais. se pudesse, levava todos os cães da rua pra dentro de casa. mas faltava a responsabilidade de cuidar, afinal, eu não tinha maturidade pra ser mãe nem de cachorro. que eu lembro, meu primeiro cão foi uma Fox Paulistinha tricolor, o nome dela era Xuxa. não durou muito tempo lá em casa, já que quando começavam a dar trabalho, os cachorros eram misteriosamente extintos de casa. essa cadela, chegou até a criar, eu lembro vagamente dos filhotinhos dela. enfim, não lembro o que aconteceu com os filhotes, nem com a cachorra que sumiu. passou um tempo e eu quis incansavelmente um Basset, depois de muito insistir meu pai arrumou o tal pra mim. ele era pretinho e o nome dessa vez era Snoopy: ele era terrível, mas eu o amava. foi o cão mais indisciplinado que eu já tive, sem contar que ele fazia xixi no pneu dos carros, e meus pais logo logo arrumaram um outro lugar pra ele ficar: na casa do caseiro. e isso eu fiquei sabendo quando voltei de uma viagem crente que encontraria o cãozinho em casa. foi muito triste, fique 'de mal' com o meu pai e lembro que fiquei o dia inteiro trancada no quarto. passado o 'trauma' desisti de ter cães - até um dia passeando no sítio de uma tia minha, me apaixonei com a cria da cadela dela, a Diana, uma "doga" alemã, linda, preta e enorme. levei um fêmea para casa, o nome era Charlotte. foi o cão mais incrível e inteligente que eu já tive. ela apagava/acendia a luz no interruptor e só bebia água corrente. era perfeita, (até a minha mãe que sempre detestou cachorros, gostava dela.) e quando tudo parecia bem e eu acreditava que teria um cachorro por anos, ela adoeceu. na época o veterinário disse que era algum tipo de tumor, ela começou a ficar tristinha, a patinha não dianteira não apoiava no chão, foi muito ruim, acho que eu sofri mais que ela. compramos os remédios, e fizemos o tratamento. enfim, quando ela apresentou uma melhora, sumiu com um cachorrinho feio que ia visitar ela todos os dias. acho que ele ajudou no tratamento. não adiantou cercar a casa, no início ela pulava, ou passava debaixo e voltava pra casa toda arranhada e como o terreno é muito grande, era impossível outra forma de cercar. infelizmente. e assim ela foi até que não voltou mais. casou e mudou com o vira-lata. eu lembro que cheguei a procurar semanas, até mesmo uma vez estava na rua com uma amiga e achei ter reconhecido ela em outra cadela, que no final das contas, não era nada. desisti outra vez, não queria mais cachorro - até o dia em que tive que morar sozinha. e pra minha cia. pensava eu, nada melhor do que outro cachorro, que hoje mora na casa da minha melhor amiga. e esse é o Afonso, um Pug Abricot neto de campeões, lindo de morrer que veio de Porto Alegre. ele é a paixão da mãe dela, justamente por esse encarregado de outros motivos ele ficou com ela e não mais comigo, pra variar um pouco. (ah, eu escolhi esse nome porque Afonso era um amigo muito querido do meu pai.) acho que ele está bem, pesa uns 50 kg, mora em uma casa com mais outros cães e é muito querido por lá, e ainda me reconhece quando me vê. enfim, cheguei no presente e acho que agora, depois de muitas tentativas achei a raça perfeita pra mim, o Chihuahua. em menos de um ano, já adquiri dois 'exemplares' um do Paraná e o outro de São Paulo. São os que eu mencionei no início da postagem como principais responsáveis pela minha alegria. Chantilly e Georgine são meus filhos, e agora com 22 anos acho que já posso ser mãe de cachorro, enquanto algumas amigas minhas já são mães de verdade e o 'pedrigree' dos pais é pior do que o dos meus cães, rs, então estou bem também. devo dizer também que além dos trezentos chihuahuas que quero ter, sonho com um frenchie'(bulldog francês) preto ou bicolor, que vou ganhar de presente do meu namorado quando ele ficar famoso. ou antes disso. ;) PS: essa da foto é a minha Gigi.

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